sábado, 30 de março de 2013

FESTA DO PADROEIRO SÃO SEBASTIÃO

COMENTÁRIOS DE MOISÉS BASÍLIO LEAL


O Conjunto Mascarenhas de Moraes tem na Igreja Católica uma das principais referências religiosa do bairro. Junto com a presença de fé, os católicos do Conjunto sempre foram muito ativos nas ações pelas melhorias de vida da população do bairro. 

A festa do padroeiro São Sebastião já faz parte da tradição do bairro.
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PARÓQUIA CELEBRA PADROEIRO COM TRÍDUO



Publicado em 23 de janeiro de 2013. Fonte: Sítio da Região Episcopal Belém - Arquidiocese de São Paulo - http://www.regiaobelem.org.br/blog/destaques/paroquia-celebra-padroeiro-com-triduo/

No domingo, dia 20 de janeiro, a paróquia São Sebastião, no Setor Sapopemba da Região Episcopal Belém, celebrou o dia de seu padroeiro com uma procissão, com cerca de 200 pessoas, que teve início na Praça Mascarenhas de Moraes, a poucos metros da paróquia e seguiu com cantos até a igreja, onde se celebrou uma missa em louvor a São Sebastião.
Celebração na Paróquia São Sebastião
A celebração fechou com chave de ouro o Tríduo que a paróquia havia iniciado na sexta-feira, quando a cada noite abordou respectivamente os seguintes temas: a história do mártir São Sebastião e a memória da região do Conjunto Mascarenha de Moraes e do início das comunidades católicas no bairro. “Os dois eventos aconteceram praticamente ao mesmo tempo, no início da ditadura militar, em outubro de 1968. Os primeiros moradores do Conjunto já sentiam a necessidade de professar a sua fé”, relembra Rosimeire de Fátima Testi, responsável por este resgate histórico.
Celebração na Paróquia São Sebastião
Na missa do padroeiro, uma visita querida valorizou ainda mais o evento: dom Odelir José Magri, hoje bispo da diocese de Sobral no Ceará, em visita ao Setor onde foi formador por três anos, entre 1997 a 1999, enquanto padre da Congregação dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, aceitou o a convite da paróquia e presidiu a missa. Os padres Adriano Zerbini, Vanderlei Bervian e Luigi Andriolo concelebraram com dom Odelir.
Celebração na Paróquia São Sebastião
“Guardo boas recordações aqui do Sapopemba especialmente dos trabalhos na linha da promoção humana e da justiça social, que sempre foram muito fortes por aqui. Isto mostra que a Palavra é iluminada pelo testemunho de vida, tal como deste santo, São Sebastião, que teve uma história tão bonita”, disse dom Odelir. “E na fidelidade da fé, o grande desafio é continuar o trabalho de Igreja Missionária, que segue a Palavra de Deus e que defende a vida, sempre iluminada pelos desafios que vivemos hoje, como no campo da luta contra a violência, pela justiça, pela educação. Uma Igreja que se torna viva porque se encarna concretamente na luta do povo. Uma experiência de comunhão com Deus, mas que não desliga da caminhada concreta da vida”, concluiu.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O MASCARENHAS DE MORAES E O FIM DA FAVELA DA VERGUEIRO

POR MOISÉS BASÍLIO LEAL

Tenho publicado nesse espaços textos que falam diretamente sobre o bairro do Mascarenhas de Moraes ou que de forma indireta tenha conexões com a história do bairro e da Zona Leste da cidade de S. Paulo.

O artigo acadêmico do geógrafo Lara sobre a Favela da Vergueiro é um daqueles textos que embora não falando diretamente sobre o Mascarenhas, tem profundas conexões com as situações que marcam a origem do nosso bairro, pois algumas das famílias que conseguiram suas casas no conjunto vieram para cá por conta do fim daquela favela.

Seria interessante se conseguisse relatos desse moradores sobre como foi esse processo de deslocamento e quais implicações que ele trouxe para suas vidas. 
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Fonte: Sítio da Revista Geográfica de América Central - http://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2281

FAVELA DA VERGUEIRO E MODERNIZAÇÃO À BRASILEIRA: APONTAMENTOS SOBRE INDUSTRIALIZAÇÃO E TRABALHO NA FORMAÇÃO DO CAPITALISMO NO BRASIL

Fernão Lopes Ginez de Lara

Resumen


A presente pesquisa trata da favela da Vergueiro, em São Paulo. Surgida nos anos 1950, foidespejada na década de 1970, representando um momento em que o fenômeno das favelas ainda não assumira grandes proporções na cidade. Sua análise se integra num estudo mais amplo sobre a modernização brasileira. Retomam-se debates sobre a indústrialização e o desenvolvimento do capitalismo brasileiro, que frequentemente situaram as favelas enquanto marginalidade ou atraso; inversamente, pressupõe-se que o desenvolvimento do capital amplia tais fenômenos. Recoloca-se a noção centro-periferia enquanto oposição necessária. Faz-se leituras de "O Capital" de Marx considerando a determinação da socialização mediada por abstrações, assumindo potencia explicativa a teoria do valor, o fetiche e a crise enquanto imanência do processo reprodutivo do capital. Coloca-se a discussão sobre o trabalho produtivo x improdutivo e a autonomização da reprodução do capital e capital fictício, verificando a importância das condições de trabalho para o surgimento e formação de favelas. Até o momento, verificou-se que a população daquela favela empregava-se na construção civil e serviços domésticos, tendo sido posteriormente deslocada para os extremos da metrópole (para outras favelas e loteamentos periféricos). Este trabalho é um mestrado em andamento.

Palabras clave


modernização, favelas, trabalho, São Paulo, Brasil.
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